As 296 Melhores Músicas Brasileiras - #251 a #260
#260 Olivia Byington - Brilho
da Noite (1978)
Brilho da noite é extrema em todos os sentidos. Com uma letra
bem forte, escrita por Geraldo Carneiro, Olivia Byington exibe aqui sua rara
extensão vocal, em meio a um instrumental caótico e espontâneo.
#259 Renato e Seus Blue Caps - Eu Não Aceito o Teu Adeus (1974)
De longe uma das minhas
preferidas de Renato e Seus Blue Caps, Eu não aceito o teu adeus possui
um título autoexplicativo. A construção composicional e arranjos são
impecáveis.
#258 Detonautas - Olhos Certos (2002)
A canção mais emblemática
dos Detonautas é símbolo de um breve lapso criativo do rock nacional popular do
início dos anos 2000. Reflexiva e sombria, Olhos certos significou muito
para uma geração.
#257 Silva - Mais Cedo (2012)
Silva foi um poço de
revolução musical pop em seus dois primeiros álbuns, e Mais cedo é uma
ótima comprovação disso.
#256 Potyguara Bardo - Oasis (2019)
Não há absolutamente nada
que me interesse em Oasis, de Potyguara Bardo, mas com certeza há aí
coisas que são caras ao colaborador que a inseriu na lista, e aos avaliadores,
responsáveis por posicioná-la à frente de tantas outras músicas espetaculares.
#255 Alceu Valença (ft. Aurinha) - Coco do Rala Coco (1998)
A hipnótica Coco do rala
coco é um ponto alto de Alceu Valença em suas incursões mais tradicionais.
A participação (protagonismo principal?) de Aurinha é mágica.
#254 Racionais MC’s - V.L. (Parte I) (2002)
Racionais MC’s é um raro
grupo que tem a ética de lançar músicas novas apenas quando necessário. Nada
como um dia após o outro dia pode até ser extenso, mas é recheado de
criações emblemáticas do grupo, como V.L. (Parte I).
#253 Roberto Carlos - Traumas (1971)
Quando o Roberto Carlos
depressivo entra em ação, todo mundo chora. Traumas é bem direta em
temáticas tabus: a ilusão à qual somos submetidos por quem quer nos proteger, o
impacto dos traumas na vida adulta, e a reprodução intergeracional das
mentiras, para tornar a vida enganosamente mais leve.
#252 Ronnie Von - Águas de Sempre (1970)
Chegamos enfim, nessa
lista, ao terceiro e último hino psicodélico de Ronnie Von de seu álbum Minha
máquina voadora: Águas de sempre. Os “refrões” são emocionantes:
“Nas águas de sempre eu via / Transparente, sua imagem passar / Meu barco de
prata então / Eu vi de perto no mar triste afundar” / “Em águas de sempre eu
vejo / Colorida, sua imagem voltar / Meu barco de prata agora / Flutuando, vai
poder navegar”.
#251 Arthur Verocai - Na Boca do Sol (1972)
O lendário álbum de Arthur
Verocai, lançado em 1972, é um espaço particular extraordinário da música
brasileira. Dentre seus destaques, Na boca do Sol se apresenta
esplêndida em cada detalhe.
Texto revisado por Gisele Guion
Crédito da Imagem: Texto em Canva
Publicado também no Caderno de Cultura da Pressenza International Press Agency
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