As 296 Melhores Músicas Brasileiras - #151 a #160


 

 

#160 Olivia Byington - Lady Jane (1978)

[texto de Yuri Santos]

Olivia Byington lançou em 1978 o LP Corra o risco, uma perfeição em todas as faixas. Entretanto, a música Lady Jane se destaca pela musicalidade e as altas notas cantadas por ela. Uma melodia que encanta e prende nossa atenção do início ao fim, puro encanto. Recomendo a todos.

 

#159 Lô Borges - Vento de Maio (1979)

Vento de maio impressiona pela amplitude e beleza da linha vocal. A versão de Elis Regina pode ser deslumbrante, mas a alternância de vozes entre Lô e Solange Borges me cativa ainda mais.

 

#158 Marina - Me Chama (1984)

Um dos grandes expoentes da música pop oitentista, Marina tem canções de cortar o coração, como Me chama.


#157 Gal Costa - Vapor Barato (1971)

Fa-tal é um dos álbuns ao vivo mais reverenciados da nossa música, e contém a interpretação trágica e impetuosa de Vapor barato por Gal Costa.

 

#156 Boca Livre - Cruzada (1992)

Tavinho Moura é o rei das canções musicalmente mirabolantes. Cruzada, uma parceria entre Tavinho e Márcio Borges, foi gravada por Beto Guedes em seu terceiro álbum, de 1979; o super competente Boca Livre imortalizou sua versão em 1992.

 

#155 Arthur Verocai - Dedicada a Ela (1972)

Dedicada a ela é uma das pérolas do álbum homônimo de estreia de Arthur Verocai, cuja criatividade, atemporalidade e raridade o posicionam como um dos discos mais cultuados do underground brasileiro.

 

#154 Jorge Ben - Assim Falou Santo Tomaz de Aquino (1975)

[texto de Letícia Lemos]

Essa faixa, que integra o segundo disco de sua discografia mais mística, Ben exerce a arte - ou a alquimia rs - de traduzir conceitos filosóficos complexos e intrincados com simplicidade e muito swing. Como já tinha feito em Hermes Trismegisto e sua Celeste Tábua de Esmeralda, em que musicou o texto em que se enumeram as Leis Herméticas, Jorge extrai trechos da Suma Teológica de Tomás de Aquino para compor a canção.

Assim, percebe-se que os ensinamentos que Jorge colheu, nos dois anos que frequentou o seminário, inundam seu trabalho artístico, e deram-lhe subsídios para tornar acessível a sabedoria de que os nomes que se atribuem a Deus são transitórios e não contemplam a totalidade de sua natureza, que não pode ser completamente apreendida por nós, criaturas. Portanto, o que nos cabe é, ao invés de limitar nossa relação com o divino pelo racional, estreitar o laço natural pelo agradecimento, mesmo nos momentos mais difíceis, manifestada pela alegre adaptação do Salmo 90:1: “Senhor, tu tens sido feito o nosso refúgio”.

Obrigada, Jorge Ben Jor, por sintetizar tão bem a essência dual do Brasil ao combinar malemolência e fé! Salve!

 

#153 Baden Powell & Vinicius de Moraes - Canto de Xangô (1966)

Canto de Xangô talvez seja a faixa mais raiz d’Os Afrosambas de Baden e Vinicius. O diálogo rítmico entre as melodias cantadas e os instrumentos de percussão nos levam a um estado de transe, efeito este potencializado pelo violão firme de Baden Powell e pelos floreios flautísticos de Nicolino Cópia.

 

#152 Moacir Santos - Coisa nº 9 (1965)

Coisa nº 9, de Moacir Santos, merecia estar entre as primeiras dessa lista, uma faixa instrumental simplesmente perfeita.

 

#151 Belchior - Na Hora do Almoço (1974)

Na hora do almoço apresenta uma perspectiva bem interessante de Belchior, ainda com ares oníricos e psicodélicos tão presentes na música brasileira da época. Em breve, a música do artista se tornaria muito mais realista e crua.


Texto revisado por Myrna Barreto
Crédito da Imagem: Texto em Canva

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