As 296 Melhores Músicas Brasileiras - #231 a #240
#240 Beto Guedes - A
Página do Relâmpago Elétrico (1977)
A faixa-título do álbum
solo de estreia de Beto Guedes é um dos momentos mais únicos da música. Vale a
pena curtir a sonoridade de cada instrumento, a letra reflexiva e complexa, a
intensidade da interpretação de todos os músicos, e as harmonias e melodias que
parecem se perder no infinito.
#239 Lula Côrtes - Nordeste Oriental (1980)
Lula Côrtes é um dos
personagens mais emblemáticos da música underground brasileira. Nordeste
oriental apresenta uma mescla de culturas sonoras de forma bastante
orgânica e leve.
#238 Amaro Freitas - Baquaqua (2021)
Amaro Freitas lançou um dos
melhores álbuns de jazz de todos os tempos em 2021, consagrando-se como um
grande nome do gênero. Baquaqua, com uma mescla fortíssima de ritmos
africanos complexos e math rock, é um destaque óbvio desse registro.
#237 Silva - É Preciso Dizer (2014)
Vista pro mar foi o álbum de Silva de melhor qualidade e
conceito. É preciso dizer, seu grande destaque, apresenta
perspectivas sombrias e tristes muito pouco exploradas quando se pensa em mar.
#236 Plebe Rude - Até Quando Esperar (1985)
[texto de Yuri Santos]
O ano era 1985 e o rock
nacional explodia com força e diversão. Nesse contexto, bandas surgiam, dentre
elas a Plebe Rude, que trazia um rock/post-punk com letras que questionavam as
imposições sociais, religiões, formas de governo e atitudes sociais da época.
Lançada no disco O concreto já rachou, Até quando esperar
alcançou as rádios, levando a mensagem da Plebe Rude para os lugares mais
distantes do país. A letra continua atual até hoje.
#235 Mombojó - Duas Cores (2004)
O grupo Mombojó conseguiu
conciliar música indie, elementos regionais e sonoridades modernas e criativas
de uma forma bem natural e bonita; exemplo disso é a faixa Duas cores.
#234 Legião Urbana - Andrea Doria (1986)
Devido a sua fama em rodas
de violão, o Legião Urbana acabou virando uma banda muito gasta, e até mal
vista em alguns meios musicais, o que obscurece o poder criativo lírico e
musical da banda, como em Andrea Doria.
#233 Marisa - Viagem (1973)
A belíssima voz de Marisa,
ou Marisa Gata Mansa, combinou perfeitamente com a melodia cíclica e a letra de
Viagem, uma criação tocante de Paulo César Pinheiro e João de Aquino.
#232 Robson Jorge & Lincoln Olivetti - Pret-à-Porter (1982)
Fica muito na cara, nessa
lista, quando aparecem minhas músicas favoritas da vida. Pret-à-Porter é
simplesmente uma gravação que poderia ficar sendo repetida por horas a fio. O
álbum no qual ela se encontra inserida é perfeição técnica do início ao fim.
#231 Titãs - Diversão (1988)
Com um compêndio do que há
de melhor dentre as sonoridades dos anos 80, Diversão é uma
festa-manifesto monotônica.
Texto revisado por Dulce Colombo
Crédito da Imagem: Texto em Canva
Publicado também no Caderno de Cultura da Pressenza International Press Agency
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