As 296 Melhores Músicas Brasileiras - #161 a #170

 


 

#170 Valeska - Abertura / Minha Noite de Fossa (1971)

Segundo Valeska (que em breve se tornaria Waleska), “fossa” é um termo criado por Vinicius de Moraes, e que pode se referir a dor de cotovelo, desencanto, desemprego, dívida muito grande, saudade ou desamor. Temos isso de sobra na abertura de seu emblemático álbum ao vivo de 1971.

 

#169 Maysa - Meu Mundo Caiu (1958)

Continuamos na fossa com a esplendorosa Maysa, natural do Espírito Santo, conterrânea de Valeska. Um hino do gênero, Meu mundo caiu é repleta de cordas melosas, um solo doloroso de trombone e a interpretação triste de Maysa, que também assina a composição da canção.

 

#168 Amaro Freitas - Sankofa (2021)

Não sou um cara de ouvir álbuns de jazz, pois prefiro a experiência ao vivo do gênero. Entretanto, Sankofa, de Amaro Freitas, é uma revolução sutil e original que resiste à repetição de fórmulas. A faixa-título é uma das coisas mais impressionantes que eu já ouvi na vida.

 

#167 Rita Lee & Roberto - Mutante (1981)

Parceiros da música e da vida, Rita Lee & Roberto deram o tom da música pop de qualidade dos anos 80. Mutante é um dos maiores feitos da dupla.

 

#166 Kid Abelha - Como Eu Quero (1984)

Como eu quero, do Kid Abelha (e os Abóboras Selvagens), possui um clima reflexivo irresistível, e compartilha elementos musicais com outra música fenomenal dos anos 80: Save a prayer, do Duran Duran.

 

#165 Vitor Assis Brasil - Primavera (1966)

Primavera é uma das faixas de Desenhos, o álbum de Vitor Assis Brasil escolhido para integrar os 300 discos importantes da música brasileira, organizado por Charles Gavin, e conta com Tenório Junior ao piano, Edison Lôbo ao baixo e Chico Batera na bateria.

 

#164 Elomar (ft. Francisco Aafa) - Arrumação (1988)

Arrumação é um elo perfeito entre a música sertaneja e o Renascimento europeu. A voz angelical de Francisco Aafa, nessa comovente interpretação ao vivo, é o ponto alto dos álbuns da série Cantoria.

 

#163 Gonzaguinha - João do Amor Divino (1979)

A obra de Gonzaguinha é diversa e complexa, e muita vezes intensa, como em João do amor divino.

 

#162 Beto Guedes - Choveu (1977)

Em Choveu, a voz é apenas um detalhe. Muito antes de Radiohead, Beto Guedes já sabia como utilizar sua voz apenas como um instrumento musical. Choveu é sobre atingir o eterno através da arte dos sons, é sobre se emocionar com uma trajetória que você não sabe onde vai dar, e reside aí toda a magia dessa canção quase instrumental.

 

#161 Francisco Petrônio & Dilermando Reis - Rosa (1966)

De um lado, Francisco Petrônio, um rei da voz; de outro, Dilermando Reis, um rei do violão. Ambos reunidos para interpretar a valsa Rosa, uma das nossas músicas empoeiradas mais singelas.


Texto revisado por Myrna Barreto
Crédito da Imagem: Texto em Canva

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